"País de maricas"
Por Rebeca Marinho
Jair Messias Bolsonaro, em novembro de 2020, trouxe mais uma discussão acerca da pandemia da Covid-19 à tona. O presidente disse que o Brasil precisava deixar de ser um país de "maricas", e a expressão causou revolta por grande parte do público, que disse fazer referência à pessoas homossexuais, entretanto, a expressão foi usada para designar as pessoas que estavam com medo e se acovardaram frente à uma pandemia.
"Geração hoje em dia é Nutella", fala também atribuída pelo atual representante da República, foi igualmente julgada por muitos como ofensiva. A expressão, bastante utilizada por pessoas das gerações 80/90, visa designar um grupo de pessoas que seguem aquilo que é dito como "politicamente correto", associando assim uma marca de creme de avelã muito famosa pelo público aos jovens da atual geração.
O presidente também comentou que a pandemia era "superdimensionada", visto que, segundo alguns pesquisadores, como por exemplo o doutor em microbiologia Atila Iamarino, a pandemia atingiria 1 milhão de mortos no mês de agosto de 2020. Entretanto, no mês de novembro, data da fala do presidente, os números constavam 162.829 mortes, um número triste e também expressivo, mas bem diferente das projeções que assustaram diversos brasileiros e os colocaram em posição de medo exagerado, já que a opinião de um dito especialista e reproduzida na mídia contribuiu para uma grande influência na opinião da população.
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